sábado, 31 de outubro de 2009

Promotor militar considera criminosa a ação de policiais que agrediram jovens em Timbó (SC)

Os três jovens que foram agredidos por policiais militares em Timbó, no Vale do Itajaí, prestaram depoimento nesta quinta-feira. Durante a tarde, o promotor da Justiça Militar, Sidney Dallabrida, assistiu as imagens produzidas por eles e considerou crime a maneira como a polícia procedeu. Para o promotor a ação policial que consta na filmagem configura crime de invasão de domicílio, abuso de autoridade e lesões corporais. O vídeo foi gravado no dia 27 de setembro, quando quatro policiais militares invadiram o apartamento onde estavam os jovens. As imagens mostram que durante a agressão os rapazes foram obrigados a ficar no chão e a partir disso começaram as agressões. Um deles contou porque resolveu posicionar a câmera para gravar a abordagem: — Eles chegaram em alto tom de voz, bateram na porta chamaram a gente de palhaço, aí resolvemos colocar a câmera, porque a gente ficou com medo. Não somos bandidos, somos trabalhadores. O vizinho que registrou a ocorrência contra a baderna dos rapazes também prestou depoimento nesta quinta. Ele conta que foi ameaçado pelos jovens que teriam dito que iriam estragar seu carro e matá-lo. O comandante da Polícia Militar, coronel Elésio Rodrigues, reprova a ação. Ele diz que não pode ser feita justiça com as próprias mãos e o procedimento correto é conduzir as pessoas à delegacia.O advogado dos três jovens agredidos, Cleyton Oliveira Leal, pretende aguardar a conclusão da investigação. De qualquer modo, ele diz que vai entrar com uma ação cível de reparação de danos morais e materiais contra o Estado.

Descoberta de rede de pedofilia em Florianópolis acelera aprovação de projeto para lan houses

Polícia Civil investiga uma rede de pedofilia que atua pela internet a partir de Florianópolis. Uma pequena mostra das provas veio à tona na quarta-feira, no plenário da Assembleia Legislativa. Duas fotos cedidas pela polícia foram exibidas na tribuna pelo deputado Kennedy Nunes (PP).As imagens mostram simulações de atos sexuais com crianças de dois e seis anos. As fotos foram feitas em Florianópolis e fazem parte de uma investigação policial iniciada em março deste ano.A exibição das fotos ajudou na aprovação de um projeto que entrou em vigor nesta quinta-feira em Santa Catarina e que obriga o cadastramento de clientes e a instalação de câmeras de vigilância em lan houses. Esses procedimentos vão auxiliar na contenção de práticas ilegais, como extorsão e contatos durante sequestros.Até mesmo para delegados experientes o assunto revolta. À frente das investigações, Renato Hendges, um dos delegados mais veteranos do Estado, resumiu como se sente diante deste crime:— Após analisar as imagens e conversas na internet que grampeamos, preciso consultar uma psicóloga, porque falta estômago.Prisão deve ocorrer nos próximos diasO delegado Renato Hendges afirmou que a polícia já sabe quem são alguns suspeitos: — Nós sabemos quem são e a prisão deles é questão de tempo, de pouco tempo. Alguns nomes são até conhecidos. O delegado-geral da Polícia Civil, Maurício Eskudlark, que também acompanha as investigações, acrescenta: — A operação para desbaratar esta rede de pedófilos está pronta. Nós vamos pegá-los de qualquer forma, porque isto não é crime, é monstruosidade. De acordo com o delegado da Polícia Federal, Maurício Manica, que atua na área de crimes de pedofilia, o Brasil não é um país com uma estrutura organizada de pedófilos, mas sempre há pessoas interessadas neste tipo de barbárie. CadastroA Delegacia de Jogos e Diversões da Polícia Civil tem cadastradas 108 lan houses em Florianópolis. O delegado Rodrigo Falck Bortolini, responsável pela fiscalização, acredita que o número deve aumentar depois que a lei aprovada seja colocada em prática.É de responsabilidade da equipe de Jogos e Diversões controlar a parte administrativa de cada estabelecimento, como o alvará de funcionamento e o cumprimento da lei. Hoje, o cadastramento é realizado pela delegacia e a documentação fiscalizada mensalmente.— Certamente existem mais casas por aí, funcionando como lan houses sem cadastros. Temos equipes nas ruas diariamente para fiscalizar estas situações e, quando flagradas, tomamos as medidas necessárias. O proprietário do local recebe uma notificação e tem prazo de 30 dias para regularizar — informou o delegado.Sobre a nova lei, Bortolini explicou que uma portaria deve ser aberta para estudar a resolução e as formas de ela ser implantada. Segundo o delegado, as operações devem intensificar o trabalho, a fim de reprimir o uso da internet por parte de pedófilos, identificando os usuários de cada estabelecimento e os sites e jogos acessados por crianças e adolescentes.

Adolescente que disse ter sido sequestrada em São José desmente o fato

A jovem será responsabilizada por falsa comunicação de crime
A adolescente de 12 anos que alegou ter sido sequestrada na tarde de segunda-feira, em São José, na Grande Florianópolis, mentiu. A informação é do delegado Rodolfo Cabral, da Central de Polícia de São José. De acordo com Cabral, ela teria desmentido o fato na tarde desta quinta-feira durante um exame psicológico. A jovem teria faltado na aula e por isso inventou o sequestro. — Ela vai responder por ato infracional de falsa comunicação de crime. Pode ser internada em um Centro de Internação Provisória. Ficamos dois dias à procura de alguém que não existia — esclarece o delegado. O delegado informou que a mãe da menina não sabia da armação. A jovem disse que ficou com medo da reação da mãe, por isso, teria inventado tudo.Entenda o caso A garota disse ter sido sequestrada na segunda-feira em São José. Ela contou que foi abordada por dois homens no bairro Forquilhinha, por volta das 13h, quando ia para a escola acompanhada de uma amiga. Ela contou que foi obrigada a entrar no carro, teve o rosto coberto e foi levada para uma casa. A dupla teria rasgado a roupa da garota. Ela teria conseguido retirar a venda dos olhos e fugido pela janela. Desde o início, a história não convenceu a polícia.

Polícia procura suspeitos de assaltar uma agência do Besc BB no Meio-Oeste

A Polícia Civil faz buscas na região de Vargem Bonita, no Meio-Oeste de Santa Catarina, para localizar os dois suspeitos do assalto à agência do Besc BB no início da tarde desta quinta-feira. Um homem armado com uma pistola invadiu a agência por volta das 12h30min, após a entrada de uma funcionária. Depois de roubar o dinheiro do cofre, ele fugiu na carona de uma motocicleta. Não houve tiroteio, nem feridos. A polícia ainda não tem suspeitos e não sabe informar o valor roubado

PM admite erro na abordagem a jovens em Timbó

Invasão de casa e agressão a três garotos foram filmadas e publicadas na internet
O comandante da 2ª Companhia da Polícia Militar (PM) em Timbó, no Vale do Itajaí, major Edmilson Sagaz, admitiu que houve exagero na atitude de quatro agentes no caso de invasão de uma casa e agressão a três jovens, em 27 de setembro. A ação foi filmada pelas vítimas e publicada na internet.A Polícia Civil deve ouvir nesta quinta-feira os rapazes. A PM abriu inquérito interno, que deve ser concluído em 30 dias. As imagens gravadas mostram um rapaz posicionando a câmera sobre um armário quando os policiais começam a bater na porta. Três minutos depois, eles invadem a casa. Há discussão e gritos. Um dos quatro policiais atinge o morador que estava deitado com a espingarda, fora do alcance da câmera. Os rapazes são xingados quando começam a chorar e, ao final, são algemados. De acordo com a investigação preliminar da equipe comandada pelo delegado Gilberto Azevedo, a PM teria ido três vezes naquela noite à casa dos jovens, todas após reclamações de vizinhos sobre o som alto, pedir para que baixassem o volume. Na terceira vez, a PM registrou um termo circunstanciado, procedimento normal quando há flagrante de contravenção penal, como é o caso da perturbação do sossego alheio, que não é considerada crime.Dez minutos depois, segundo o major Sagaz, outro vizinho ligou para a polícia, dizendo que os jovens estariam ameaçando-o de morte por ter denunciado a bagunça.— Acreditamos que foi uma armadilha. Pelo fato de eles terem desafiado os policiais nas três primeiras vezes, ameaçado o vizinho de morte e não quererem abrir a porta, os policiais arrombaram. Havia risco de acontecer um crime. Mas não é o procedimento normal, não justifica a violência. O vídeo comprova que houve agressão, exagero — argumentou o major Sagaz.Invasão seria irregularSegundo a PM, 60% das ocorrências registradas aos fins de semana em Timbó são de perturbação do sossego alheio. E, o máximo que deveria ocorrer nesses casos corriqueiros, é o registro do termo circunstanciado, nunca a invasão de casas sem autorização nem agressão a civis.Segundo o professor de Processo Penal da Universidade Regional de Blumenau (Furb), Anselmo Lessa, a Constituição Federal considera a casa "asilo inviolável do indivíduo", podendo a polícia entrar nela sem consentimento do morador somente em casos de flagrante delito, para prestar socorro ou com mandado judicial. São enquadrados como crimes de flagrante delito ocorrências como posse de drogas, sequestro e porte de arma. Se, em 30 dias, o Inquérito Policial Militar comprovar que houve crime por parte dos policiais envolvidos, o processo será encaminhado à Justiça Militar, que decide a punição. Três policiais cumprem serviço administrativo e um continua nas rondas de rua. Os três jovens que gravaram a invasão não têm passagem pela polícia, segundo o delegado Azevedo. Eles não querem falar sobre o assunto com a imprensa por orientação do advogado. Dois são balconistas em Timbó, e o outro, operário.

Jovem agredido por policiais militares em Santa Catarina diz que filmou ação por medo

Vítimas prestaram depoimento à Polícia Civil nesta quinta-feira
Um dos três jovens que tiveram a casa invadida e foram agredidos por policiais militares em Timbó, no Vale do Itajaí, afirmou que filmou toda a ação por medo. O rapaz, que não quis se identificar, e as outras duas vítimas prestaram depoimento à Polícia Civil na manhã desta quinta-feira. As imagens gravadas mostram um rapaz posicionando a câmera sobre um armário quando os policiais começam a bater na porta. Três minutos depois, eles invadem a casa. Há discussão e gritos. Um dos quatro policiais atinge o morador que estava deitado com a espingarda, fora do alcance da câmera. Os rapazes são xingados quando começam a chorar e, ao final, são algemados. — A polícia chegou, chamando a gente de palhaço, batendo na porta, ficamos com medo, né? A gente já estava usando a câmera, batendo foto da festa. Foi o que deu na cabeça botar para gravar. A gente vê na TV a polícia espancando a resolvemos colocar para gravar — disse ao repórter Henrique Zanotto, em entrevista à rádio CBN/Diário. De acordo com a investigação preliminar da equipe comandada pelo delegado Gilberto Azevedo, a PM teria ido três vezes na noite de 27 de setembro à casa dos jovens, todas após reclamações de vizinhos sobre o som alto, pedir para que baixassem o volume. Na terceira vez, a PM registrou um termo circunstanciado, procedimento normal quando há flagrante de contravenção penal, como é o caso da perturbação do sossego alheio, que não é considerada crime. Dez minutos depois, segundo o major Edmilson Sagaz, da PM, outro vizinho ligou para a polícia, dizendo que os jovens estariam ameaçando-o de morte por ter denunciado a bagunça. Foi quando houve a invasão. Discussão Segundo a versão da vítima, os jovens estavam fazendo uma festa, com volume alto, quando a polícia foi lá pela primeira vez para pedir que baixassem o som, o que eles teriam feito. Depois teriam começado a recolher os objetos usados na festa quando a PM voltou ao local após nova denúncia de barulho. Houve, então, a aplicação do termo circunstanciado, de acordo com o jovem. — Subimos, o pessoal foi embora, e a gente discutiu com o vizinho, achamos que foi ele que ligou para a polícia. Foi uma discussão verbal, porque ele sempre faz festa e era a primeira vez que a gente fazia festa — disse, afirmando ainda que não houve luta corporal nem ameaça. Durante a invasão, os policiais teriam dado coronhadas, tapas, além de xingar os rapazes. De acordo com a vítima, os três passaram por exames no Instituto Médico Legal para comprovar as agressões, constatando hematomas, fraturas e suspeitas de fraturas. Depois, teriam procurado a Promotoria de Justiça para fazer a denúncia.

Garoto de 11 anos baleado na cabeça é enterrado em Palhoça


O enterro do garoto de 11 anos baleado na cabeça no início da semana aconteceu na tarde desta quinta-feira no Cemitério Passa Vinte, em Palhoça, na Grande Florianópolis. O boletim médico confirmando a morte cerebral do menino foi divulgado na quarta-feira pelo Hospital Infantil Joana de Gusmão. Durante o velório e o enterro, os pais do garoto — a industriária Clarisse de Andrade Goulart e o auxiliar de serviços gerais Rudinei dos Santos — só tiraram o olhar do pequeno caixão branco que abrigava o corpo para cumprimentar quem chegava para oferecer um abraço. Principalmente quando se tratava de um dos quatro irmãos do pequeno. — Quando recebi a notícia de que o meu filho tinha sido baleado, foi como se uma bomba tivesse caído sobre a minha cabeça. Ela ainda não parou de explodir. É uma dor tão grande que ninguém pode imaginar — descreveu a mãe do menino. Dezenas de amigos, familiares e vizinhos foram até o local. Entre eles, crianças da idade de Lucas, como o colega da escolinha de futebol Cryseverton Oliveira Medeiros, 10 anos, que pediu ao seu avô que escrevesse uma carta à comunidade, em seu nome.— Eu mesmo queria escrever, mas eu não consegui. Desde que eu soube que o Lucas foi baleado eu não almoço, não janto e não consigo dormir. A gente ia ser jogador de futebol quando crescesse. Agora, o meu amigo se foi — explicou o menino, que tinha combinado uma partida com Lucas pouco antes de ele ser atingido pelo disparo. Entenda o crime Um adolescente de 14 anos é apontado como principal suspeito de matar Lucas e deve se apresentar à Polícia Civil na próxima terça-feira. Os motivos e as circunstâncias da morte ainda não foram totalmente esclarecidas, mas a equipe de investigação não descarta a hipótese de morte acidental. Adolescentes e crianças que presenciaram a cena afirmam que, por volta das 16h de terça-feira, no bairro Forquilhinhas, em São José, durante uma briga por motivos banais, o adolescente sacou uma pistola, engatilhou, mirou para a cabeça do menino e atirou. Depois saiu correndo em direção à Delegacia de Polícia para avisar que um amigo havia sido baleado.

Apreendido adolescente suspeito de matar dona de lan house no Norte da Ilha de Santa Catarina

Simone Ribeiro foi morta após reagir ao assalto do adolescente e seu comparsa
Foi apresentado na Vara da Infância e da Juventude nesta quinta-feira o adolescente de 15 anos suspeito de matar a dona de uma lan house no Norte da Ilha de Santa Catarina em agosto. Ele foi apreendido em Foz do Iguaçu (PR). A equipe da Delegacia de Homicídios de Florianópolis chegou ao adolescente na terça-feira a partir de informações trocadas com a Polícia Civil do Paraná. O garoto chegou ao Estado na quarta-feira e foi levado à 6º Delegacia de Polícia de Florianópolis.De acordo com o delegado Ênio Mattos, ele teria cometido um assalto em Foz do Iguaçu e por isso foi apreendido. O adolescente é natural da cidade paranaense e, segundo o delegado, ele teria vindo a Florianópolis, cometido o crime e retornado. Ele está à disposição da Justiça.AssassinatoDois jovens invadiram a sala comercial na avenida Luiz Boiteux Piazza, no bairro Ponta das Canas, por volta das 22h no dia 17 de agosto. Armados, eles anunciaram o assalto, renderam Simone Ribeiro, 33 anos, e outros três jovens que usavam computadores no local. Segundo a polícia, as testemunhas disseram que a dona da lan house teria resistido à ação dos bandidos, que atiraram três vezes contra ela. Após balear Simone, a dupla roubou a bolsa da vítima que estava no balcão da lan house e fugiu em uma motocicleta Yamaha YBR vermelha. A vítima morreu antes da chegada do Corpo de Bombeiros. O comparsa do adolescente apreendido no Paraná foi preso no dia 1º de setembro no bairro Ingleses. Juares Neto de Menezes, 21 anos, conhecido como Graxa, teria confessado o latrocínio. Ele continua preso.

Assaltantes armados rendem família em Lages

Casal e dois filhos foram amarrados com fitas adesivas e lençóis
Uma família ficou refém de assaltantes armados no Bairro Coral, em Lages, na Serra Catarinense, na noite de quarta-feira. Um microempresário, 49 anos, foi rendido quando chegava em casa com a filha, de 23 anos. Dois homens armados levaram as vítimas para dentro da residência, onde estavam a dona de casa e o filho de 17 anos. A família foi amarrada com fitas adesivas e lençóis. A dupla fugiu com joias, roupas, um notebook, três celulares, uma quantia em dinheiro não informada e o carro da família, um Citroën C3. O veículo foi encontrado nesta quinta-feira na localidade de Índios, perto da BR-282.

Assaltos à mão armada aumentam 400% em Florianópolis em 10 anos


Aumento da criminalidade preocupa comerciantes de Florianópolis. Dados da Polícia Militar revelam que, em 10 anos, o número de assaltos à mão armada aumentou 400% na Capital. Para se ter uma ideia, a inflação no mesmo período subiu cerca de 115%, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico. O crescimento da violência traz, além do prejuízo ao proprietário, pavor em vendedores e clientes. O Jornal Hora de Santa Catarina montou a escala de roubos em três estabelecimentos de Florianópolis. O resultado é preocupante: os números crescem, e a segurança desaba. Sentado nas costas no bandidoEm 60 dias, um mercado no Bairro Carvoeira foi assaltado cinco vezes. A família, que comprou o estabelecimento há um ano, pensa em vender o comércio e voltar para o Oeste do Estado, assustada com tanta violência. Antes de a família assumir o pequeno empreendimento o local teve sete roubos, em 16 anos. Hoje, a realidade é bem pior: — O antigo dono me contou que em 2003 não teve nenhum assalto, imagina. Eu tive oito em um ano. Cansei de esperar pela polícia e contratei um segurança. Pago R$ 1 mil por mês e dói no bolso. Ele conta que, no último roubo, dominou o bandido, esperou 45 minutos pela viatura da Polícia Militar e passou esse tempo sentado nas costas do assaltante, para ele não fugir. Pior há um ano e meio O dono de uma rede de joalherias conta que nunca, em 21 anos, sentiu-se tão desamparado pela segurança pública. Hoje ele tem oito lojas na Grande Florianópolis e, até 2007, tinha sido roubado quatro vezes em diferentes estabelecimentos. Nos últimos 18 meses, o número de ações foi o mesmo. — Em um ano e meio, o número de furtos aumentou muito. Teve funcionário meu que ficou com a arma apontada na cabeça por uma hora. Imagina como fica a situação — questiona. Ele conta que as lojas mais visadas são as que estão em shoppings e centros comerciais. Segundo o comerciante, a falta de policiamento próximo aos locais faz com que o assaltante tenha mais tempo para a ação. Planos para sair do Centro Em seis anos, uma loja de roupas na rua Felipe Schmidt, no Centro da Capital, não registrou furtos. Nos últimos 18 meses, os assaltantes entraram duas vezes, armados, levando mais de R$ 1 mil em mercadorias em cada ação. Segundo o dono da loja, não foram só os roubos que aumentaram nos últimos tempos: — Quando comecei, a situação era bem mais tranquila. Ninguém tentava levar sem pagar. Hoje, pelo menos uma vez por mês, flagro alguém tentando pegar uma peça de roupa ou calçados. Houve mês em que consegui evitar mais de 10 tentativas de furto — conta. A falta de policiamento na rua do estabelecimento deixa o proprietário sem perspectivas para continuar. Ele explica que, se a situação não mudar, pretende sair do Centro. Polícia responde com câmeras A assessoria da Polícia Militar informou que a falta de efetivo prejudica o policiamento em diferentes locais no mesmo horário, mas que não impede a ação em regiões de riscos. No Centro da Capital, as câmeras de vigilância flagram assaltos e ajudam na prisão dos assaltantes em seguida, recuperando o valor levado. Outra medida já tomada são policiais à paisana circulando em locais movimentados para coibir os assaltos, além das viaturas estarem sempre nas ruas. Precauções dos comerciantes Muitos estabelecimentos estão contratando vigilantes particulares na tentativa de reduzir os furtos e roubos. O custo para manter o segurança fica entre R$ 1 mil e R$ 3,5 mil, dependendo da empresa e do tempo de trabalho. Outra maneira de se proteger é instalar câmeras, investimento que pode chegar a R$ 6 mil. Outras alternativas são trocar toda semana a prateleira das mercadorias de maior valor, verificar a porta na hora de abrir e fechar a loja e não deixar muito dinheiro no caixa.

Polícia apreende R$ 4 mil em notas falsificadas em Florianópolis

Dinheiro estava em uma casa do bairro Ingleses, Norte da Ilha
A Polícia Civil de Florianópolis tirou de circulação R$ 4 mil em notas falsificadas nesta quinta-feira. As cédulas eram todas de R$ 50. Dois homens responsáveis pelo material compareceram à delegacia e vão responder em liberdade ao inquérito policial por falsificação.As cédulas foram encontradas em uma casa no bairro Ingleses, Norte da Ilha de Santa Catarina, a partir de uma denúncia anônima. A polícia já tinha informações de que as notas estavam sendo utilizadas no comércio local. De acordo com a polícia, as falsificações são bem semelhantes a notas originais.

Despachante some sem atender clientes em Chapecó

Dono está desaparecido e poderá ser indiciado por estelionato
Um escritório de despachante foi fechado em Chapecó, no Oeste. O delegado Fabiano Toniazzo afirmou que o dono está desaparecido e poderá ser indiciado por estelionato. Ele é suspeito de receber dinheiro dos clientes para providenciar documentos no Detran, mas os processo ficaram pendentes. De acordo com o Detran, os prejuízos chegam a R$ 200 mil e envolvem cerca de mil clientes. Na porta do escritório, um cartaz informa que os documentos estão com outro despachante. A polícia vai investigar o caso. O delegado sugeriu que as pessoas lesadas registrem boletim de ocorrência.

Quatro são presos por tráfico em praia de Garopaba

Polícia recebeu denúncia e acompanhou movimentação de suspeito no balneário do Siriú
Quatro homens foram presos em flagrante com um quilo de maconha nesta quinta-feira na Praia do Siriú, em Garopaba, no Litoral Sul. A droga foi descoberta depois que a polícia recebeu denúncias anônimas da comunidade.Robson do Nascimento, de 28 anos, Edinei Luiz e Davi Geremias da Silva, ambos de 30 anos, e Emédio Elizeu, 35 anos, acabaram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Ainda na manhã desta sexta-feira, os quatro serão encaminhados para o presídio de Imbituba, município vizinho. Como foi Policiais da delegacia do município começaram a investigar a ação de Nascimento no mês de agosto, depois de receberem denúncias que informaram que ele estaria envolvido com o tráfico de drogas na praia. Eles acompanhavam a rotina na casa onde o suspeito vive e desconfiaram da grande movimentação de pessoas no local. Na quinta, um dos policiais viu o suspeito jogar um tablete da droga para dentro de um automóvel Fiat Marea em que estava Elizeu. Em seguida, o carro saiu da casa de Nascimento sob a escolta de Silva, que estava numa motocicleta. Ele seguia em frente ao carro para avisar o colega no caso de uma barreira policial pelo caminho, para evitar o flagrante. Antes de eles deixarem a casa, os policiais fizeram a abordagem. Luiz, que estava na residência, também acabou preso e levado à delegacia. Nascimento já tinha passagem por tráfico de drogas.

Mãe que espancou bebê de quatro meses em Laguna perde guarda da criança

Bebê permanece internado desde 21 de outubro
A mãe que espancou um bebê de quatro meses em 20 de outubro em Laguna, no Sul de Santa Catarina, perdeu a guarda da criança por determinação do Ministério Público (MP) do Estado. O bebê está hospitalizado desde o dia 21 e será transferido para um abrigo assim que tiver alta médica. Segundo a denúncia da promotora de Justiça, Sandra Goulart Giesta da Silva, o bebê teria sido espancado na frente da avó que, de acordo com o MP, não teria evitado a agressão. A criança teve ferimentos no tórax e na cabeça, o que causou traumatismo craniano. O diagnóstico feito no hospital demonstrou que esta não foi a primeira vez que o bebê foi vítima de violência, já que os dois braços da criança apresentam fraturas calcificadas. Assim que o bebê receber alta médica será encaminhado a um abrigo. A liminar concedida pela juíza da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Laguna, Daniela Vieira Soares, também determina a busca e a apreensão das roupas e objetos de uso pessoal do bebê. A decisão cabe recurso no Tribunal de Justiça (TJ).

Homem é preso por violência doméstica em Florianópolis

Detido estava quebrando objetos da casa da mãe, de 61 anos
Um homem de 32 anos foi preso em flagrante por volta das 18h desta sexta-feira, na Barra da Lagoa, em Florianópolis. Ele teria quebrado diversos objetos da casa da mãe, que tem 61 anos. De acordo com a polícia Civil, ele estava sob o efeito de drogas. A equipe de investigação solicitou à Justiça que determinasse o afastamento do homem de casa, para a segurança da mãe, idosa. Ele responderá a inquérito por violência doméstica.

Dois são baleados em Palhoça

Três suspeitos teriam saído de casa noturna e atirado contra outros três homens
Duas pessoas foram baleadas durante uma briga do lado de fora de uma casa noturna na madrugada deste sábado em Palhoça, na Grande Florianópolis. Um adolescente de 16 anos foi atingido por um tiro nas nádegas e Ronaldo Cordeiro de Lima, de 23 anos, recebeu vários tiros pelo corpo. O caso dele é grave, de acordo com a Polícia Militar (PM). Ambos foram socorridos por testemunhas e levados ao Hospital Regional de São José, por volta das 2h. Segundo o relato de pessoas que presenciaram a tentativa de homicídio à polícia, o caso aconteceu na comunidade Brejarú. Três homens teriam saído de dentro de um "bailão" e, um deles, sacado um revólver e disparado contra outros três que estavam do lado de fora — o adolescente, Lima, e uma terceira vítima, ainda não identificada. Este último conseguiu fugir sem ser ferido. Os suspeitos do crime ainda não foram localizados. O caso foi repassado à Polícia Civil.

Jovem arromba casa, fica trancado e tenta fugir pelo telhado em Jaraguá do Sul

Moradores cercaram a casa até a chegada da polícia
Uma família, moradora da rua Cecília Planishek Marquadt, no bairro da Vila Rau, em Jaraguá do Sul, prendeu em casa um rapaz que invadiu a residência. Ele tentou fugir pelo telhado mas foi cercado e preso pela Polícia Militar. Por volta das 13h deste sábado, quando os moradores voltavam para casa, perceberam que a casa havia sido invadida. O suposto assaltante, que havia arrombado uma das janelas para entrar, estava escondido debaixo de uma das camas da casa. A família, então, saiu de casa, mas antes trancou janelas e portas e chamou a polícia. Ao perceber que não poderia fugir da mesma forma que entrou, o invasor arrombou o teto da casa e tentou sair pelo telhado. Porém, os familiares, com ajuda dos vizinhos, cercaram o imóvel até a chegada da polícia. A polícia ainda procura um comparsa do jovem preso, que seria menor de idade.

Jovens envolvidas em pancadaria em posto de combustíveis estão em liberdade

Jovens envolvidas em pancadaria em posto de combustíveis estão em liberdade
Confusão teria começado por opção sexual das garotas
Estão em liberdade as jovens que se envolveram em uma briga, que terminou em pancadaria, em um posto de combustíveis da Capital, na madrugada deste sábado. As mulheres foram detidas em flagrante por desacato, desobediência, lesão corporal e resistência na hora da prisão. As garotas dizem que foram vítimas de preconceito pela opção sexual das três. A confusão começou depois que um cliente da loja de conveniência teria ofendido as mulheres. Toda a pancadaria foi registrada pelas câmeras de segurança do posto. Pra o delegado que cuida do caso, Marcos Assad, não teve preconceito quanto a opção sexual delas. As jovens dizem que foram vítimas de preconceito pelos funcionários da loja de conveniência e pela Polícia Militar. Na delegacia, a mãe de uma das garotas também foi detida. Um funcionário do posto e dos policiais ficaram feridos na confusão.

Presos de Barra Velha são transferidos depois de tentativa de fuga

Homens foram levados na tarde deste sábado para o Presídio de Mafra
Quatro presos de Barra Velha foram transferidos na tarde deste sábado para o Presídio de Mafra, depois de tentarem fugir da cadeia. Se os detentos conseguissem sair, 22 homens estariam nas ruas. Eles planejavam a fuga a algum tempo e só não conseguiram sair porque o investigador Avelino Paim percebeu a ação dos presos.Os detentos serraram a grade superior do pátio. Na noite de sexta-feira já estava tudo pronto. Os presos começaram a tocar violão e cantar. Avelino desconfiou e foi olhar o que estava acontecendo. Quando chegou lá encontrou a grade serrada. A Polícia Militar foi chamada e conseguiu evitar a fuga.A cadeia de Barra Velha é improvisada dentro da própria delegacia. No local existem apenas duas celas com espaço para quatro detentos em cada uma. Por causa da superlotação, os 22 presos ficam soltos entre o pátio e as celas. Quatro presos foram transferidos. Os outros 18 ficarão divididos em duas celas.

Jovem é preso suspeito de homicídio, em Joinville

Fernando da Silva não reagiu à prisão, mas negou o assassinato de Luiz Paulo Batista, 19, no dia 2 de outubro
A Polícia Civil de Joinville prendeu na manhã desta sexta-feira um jovem suspeito de um homicídio no início deste mês. Fernando da Silva, 20 anos, estava em casa quando os policiais chegaram. Havia um mandado de prisão temporária contra ele pela morte de Luiz Paulo Batista, 19, no dia 2 de outubro.Fernando não reagiu à prisão, mas negou o assassinato. Segundo investigações de Polícia Civil, ele seria o carona de uma motocicleta Honda Biz amarela e teria disparado pelo menos quatro tiros contra a vítima, que morreu na hora. O delegado Adriano Krul Bini continua as investigações para prender o piloto da motocicleta.