A tarde de sábado (24) foi além da normalidade no município de Imbituba. O que parecia um dia normal de final de semana com trabalhos de rotina acabou com um tiro de arma de fogo, outro de arma de choque, um delegado detido e várias horas de depoimento na delegacia de Imbituba.Segundo as informações da polícia militar, no início da tarde, em uma blitz da rotina, um carro da mulher de Marcelo Cabrera foi guinchado por falta de equipamentos (extintor de incêndio e macaco). Insatisfeito com a atuação da PM, o ex-delegado de Imbituba e atualmente em Ármazem, Cezar Augusto Reynaud, foi até a delegacia tirar satisfação dos policias, invadiu o quartel armado e sem o coldre e apontou a arma, uma pistola .40, para a cabeça do soldado Nixon. O PM manteve a calma e depois o delegado recebeu um disparo de Taser, uma arma não letal que dispara uma descarga elétrica.
Apenas um dos dois eletrodos acertou o delegado e foi preciso um novo disparo. Antes disso Cezar deu um disparo com a arma que atingiu o chão. O delegado foi então imobilizado, desarmado e detido no quartel.
Somente após a chegada do delegado Rubens Tomé, de Laguna, e da delegada Vera (que estava de plantão) é que Cezar foi encaminhado para a delegacia de polícia de Imbituba. Um corregedor de Florianópolis também foi à cidade para apurar o caso.
Duas sindicâncias devem ser abertas para apurar a atitude do delegado e a ação da polícia militar. O jornal Popular Catarinense tentou entrar em contato diversas vezes com o delegado, mas não obteve retorno. Segundo informações de uma emissora de TV, Cezar informou que foi acompanhar a esposa ao quartel e os policiais iniciaram a confusão.
O jornal aguarda manifestação do delegado para esclarecer os fatos, bem como da corregedoria para saber que atitudes serão tomadas. O comandante da polícia militar de Imbituba espera que o fato não arranhe o bom relacionamento com a polícia civil, pois trata-se de um caso isolado com policial de outra cidade.
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