domingo, 1 de novembro de 2009

Rede de pedofilia na Capital

Se você tem filhos, cuidado. Existe uma rede de pedofilia em Florianópolis. Os criminosos agem livremente, encobertos pelo anonimato. Não há controle sobre quem usa os computadores, nem mesmo sobre os sites em que navegam à procura de uma criança para seduzir sexualmente.
A polícia investiga o caso na Capital desde março. Uma pequena mostra das provas veio à tona na última quarta-feira, no plenário da Assembleia Legislativa. Duas fotos cedidas pela polícia foram exibidas na tribuna pelo deputado Kennedy Nunes (PP). As imagens são assustadoras, causam imediata sensação de repulsa. Quem viu não acreditou. Indignação e revolta foram as reações mais comuns entre os deputados. Uma funcionária não suportou e saiu do plenário, quase chorando. A reprodução é inviável de tão agressiva.Uma das fotos mostra uma criança de dois anos, com a fralda abaixada e um homem nu simulando uma penetração. A outra é de uma menina de seis anos, sentada, nua com as mãos amarradas para trás e as pernas curvadas. Um texto ao lado dá dicas de como proporcionar prazer a ela. As imagens foram feitas em Florianópolis. E eram comercializadas entre alguns pedófilos.Revoltado e aos gritos, o parlamentar cobrou a aprovação de uma lei que permite maior controle dos frequentadores nas lan houses. A provocação surtiu efeito. O projeto de lei foi aprovado na Assembleia no mesmo dia e sancionado pelo governador em exercício Leonel Pavan ontem.Até mesmo para delegados experientes o assunto revolta. À frente das investigações, Renato Hendges, um dos policiais mais tarimbados de Santa Catarina, resumiu como se sente diante deste crime:– Após analisar as imagens e conversas na internet que grampeamos, preciso consultar uma psicóloga, porque falta estômago.

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